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POSTADO EM 12/03/2024 - 14h18

Falha no atendimento do transporte público escolar prejudica crianças de bairros afastados em Atibaia

Moradora da Chácaras Fernão Dias reclama que não é atendida pelo transporte público escolar para filho portador de necessidades especiais

Na cidade de Atibaia a falta de transporte público escolar gerou reclamações de munícipes dos bairros do Tanque e Chácaras Fernão Dias.

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A munícipe Tábata, moradora da Chácaras Fernão Dias, enviou através do “Espaço do Leitor” o relato sobre a dificuldade vivida por ela e pelo filho, portador de autismo, para conseguir ter acesso ao transporte público escolar.

Abaixo um trecho da reclamação enviada pela leitora.

“Eu, Tábata, mãe do menor Ohini de 4 anos (fará 5 em 04/04), autista leve com laudos reconhecidos pelo governo de SP, estudante da Escola Municipal Walda Paolinetti Lozasso, R. das Esmeraldas, 1113 - Chácaras Fernão Dias, Atibaia - SP, 12954-530, venho por meio deste, deixar meu repúdio a Prefeitura de Atibaia, pois meu filho está sem frequentar as aulas, pois simplesmente não tem TRANSPORTE ESCOLAR, próximo a minha casa.

Detalhe: (o transporte) passa nas três pistas, passa aqui na rodovia, a uns 250 metros, mas não pode passar aqui, atrás do motel Country, na Rua Paraíso e voltar a rodovia (trecho de menos de 600mts e nem no Tanque para as demais crianças que lá estudam também).”

Ainda segundo a munícipe a falta de transporte público escolar atinge também o bairro do Tanque, prejudicando outras crianças que precisam caminhar cerca de 2km todos os dias até o ponto de ônibus mais próximo. Tábata afirma que outras mães tentaram, sem sucesso, pedir ajuda ao Poder Público Municipal, para que as rotas do transporte escolar fossem ampliadas.

“Além do meu filho, tem mais 5/6 crianças no bairro do Tanque na mesma situação, onde as crianças precisam andar mais de 2 QUILÔMETROS, faça chuva ou faça sol até o ponto mais próximo e andar mais 2 kms pra voltar para casa. Houve tentativa de conciliação de outra mãe com a Prefeitura de Atibaia de Atibaia mais sem sucesso, os responsáveis pelo TRANSPORTE ESCOLAR em Atibaia simplesmente fazem o que querem e como querem, prestam um desserviço a população local. Engraçado que quando a rodovia para, usam a Estrada Velha e outros locais .... por que não podem usar também para pegar os alunos que precisam???? Criança na escola é obrigatório à partir dos 4 anos e o direito de ir vir também viu Prefeitura da Estância de Atibaia, a Constituição garante, ao estudante, em seu artigo 208, o direito de usufruir de transporte escolar gratuito, e cabe ao Poder Público a obrigação de oferecer este serviço com qualidade e segurança. Na hora de cobrar imposto são excelentes, na hora que precisamos do que é lei e direito cadê?? Meu filho ficará sem ir pra escola até quando? Por que não tem como ele andar mais de 2 kms até o ponto mais próximo e mais 2 kms pra voltar! Por fim, nos obrigam a assinar um termo, na hora da matrícula que não teremos direito a transporte escolar, pois senão não fazem a matrícula na escola acima citada."

O Portal Atibaia News encaminhou a reclamação a Prefeitura de Atibaia, através de sua Assessoria de Comunicação.

Prefeitura sugere mudança de escola para outra mais próxima

Em breve nota, a Prefeitura de Atibaia informou que estuda possíveis formas de ampliar o atendimento do transporte público escolar.

No caso da munícipe Tábata, a prefeitura sugeriu a mudança do aluno para uma escola mais próxima da sua residência.

Segue abaixo a resposta na íntegra.

“A Prefeitura de Atibaia esclarece que está estudando formas de ampliar o atendimento, seguindo sempre as diretrizes da legislação do transporte escolar. Ressalta-se também que a citada mãe fez a escolha pela Escola Municipal Walda Paolinetti Lozasso, assinando termo de desistência do transporte escolar. Porém, mesmo assim, a Secretaria de Educação conseguiu incluí-la no benefício. Também foi indicada para a mesma a Escola Municipal Rosa Stavale Garcia, que é mais próxima de sua residência, também com transporte, como forma de solucionar essa situação, porém houve recusa.”

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