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Atração Globo da Morte, no Happy Day Circus, encanta o público
O Happy Day Circus, instalado próximo ao Atacadão, em Atibaia, tem se destacado com o Globo da Morte, um espetáculo radical que combina habilidade, adrenalina e precisão.
O Happy Day Circus, instalado próximo ao Atacadão, em Atibaia, tem se destacado com o Globo da Morte, um espetáculo radical que combina habilidade, adrenalina e precisão. O circo introduziu a atração há cinco anos, marcando um ponto alto em suas apresentações. Aqui em Atibaia, o espetáculo envolve cinco motos, uma delas conduzida por uma mulher, Giovana Alvarado.
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Uma das poucas mulheres globistas no Brasil, Giovana destaca a empolgação e a admiração do público ao ver uma mulher no comando da moto dentro do globo. Sua presença não apenas desafia estereótipos, mas também inspira outros a se aventurarem neste universo desafiador.
“No Brasil, são apenas quatro ou cinco mulheres globistas e, por isso, o público fica tão impressionado. Quando a gente sai, vai para o palco e tira o capacete, a plateia vai ao delírio”, conta Giovana, que também faz acrobacias em tecido. Criada no circo e há cinco anos no globo da morte, Giovana já passou temporadas se apresentando na Espanha e na Inglaterra, onde ficou mais de um ano.
Davidson Alvarado, outro integrante do Happy Day Circus, conta que gostariam de ampliar o número de motos na atração, mas é difícil encontrar artistas que se dedicam a essa prática. “Na estreia, havia dois pilotos que ainda precisavam encerrar suas atividades em outro circo, então começamos com três motos e agora são cinco. Como o Brasil exporta muitos pilotos, fica difícil encontrar mais pilotos aqui”, explica.
Alejandro Borne, que integra a equipe, explica que a seleção dos pilotos envolve um rigoroso critério de experiência e habilidade. Enquanto muitos têm interesse, poucos têm a bagagem necessária para dominar o controle da moto dentro do globo. Os desafios são constantes, desde falhas mecânicas até quedas durante o treinamento e apresentações.
A segurança é uma prioridade absoluta no espetáculo. Todos os dias, a moto e o globo são minuciosamente inspecionados para garantir condições ideais. Alejandro enfatiza que qualquer sinal de problema técnico ou físico com os pilotos resulta na retirada imediata do show, mantendo o risco sob controle.
“É um número perigoso, de risco. Tem falha mecânica e falha humana. Mas temos um sistema de segurança que nos protege, assim não nos machucamos de forma grave”, ressalta o globista Wuylmer Mateus.
Nascido e criado no circo, o artista Kauan Alvarado entrou para o Globo da Morte com 14 anos, mas com oito anos já treinava de bicicleta. “Eu sempre via o globo da morte e era uma coisa que me encantava muito, eu sempre repetia para mim mesmo ‘vou fazer’. Com oito anos comecei a ensaiar de bicicleta e com 11 anos comecei a treinar com moto. Realizei um sonho e hoje estou aqui”, comemora.
Palhaços, malabaristas, contorcionistas, acrobatas e trapezistas completam o espetáculo do Happy Day Circus, prometendo momentos de pura adrenalina e diversão. As sessões têm duração de 90 minutos e seguem até 11 de agosto, com horários às 20h às segundas, quartas, quintas e sextas, e às 16h, 18h e 20h aos sábados, domingos e feriados.
Os ingressos, que estão à venda na plataforma sympla.com.br e na bilheteria. O Happy Day Circus está instalado na Rua Sever do Vouga, 295, Recreio Estoril, ao lado do Atacadão.